Cientistas americanos alertam que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida pode prejudicar a cadeia alimentar que sustenta a vida selvagem da região.
A radiação solar ultravioleta que passa pelo buraco do tamanho da América do Norte, aberto na camada de ozônio sobre a Antártida, já pode estar prejudicando a cadeia alimentar que sustenta a vida selvagem na região. O alerta foi feito por cientistas da Universidade do Texas, que fizeram experiências com plâncton, vegetais microscópicos que servem de alimento para o krill, molusco que por sua vez entra no cardápio de peixes e baleias. A exposição excessiva à radiação parece destruir a clorofila responsável pela fotossíntese do plâncton.
Em 1989, a concentração de ozônio sobre a Antártida tende a ser menor ainda que nos anos anteriores - a campanha mundial pela abolição dos clorofluorcarbonos, gases responsáveis pela erosão do ozônio, não produz resultados instantâneos. No Hemisfério Norte, enquanto isso, cientistas acreditam que os efeitos da radiação podem estar sendo neutralizados - quem diria - pela poluição. A falta de ozônio na alta atmosfera seria compensada por um aumento da concentração do gás perto da superfície por causa da descarga de automóveis e queima de combustível nas indústrias. Para quem sufoca no ar envenenado das cidades, a hipótese é um amargo consolo.
Redigido por: Anderson de Mello Cansi
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